Luiz Philippe de Orleans e Bragança

Você é um Conservador?


Já se fez essa pergunta? A resposta pode estar no exemplo da Inglaterra, que tem um partido conservador que nada não está alinhado às demandas da sociedade britânica, que se considera conservadora, e encontrou abrigo para suas ideias no recém criado partido “Reform UK”, cujo nome já prenuncia sua proposta: reformar o Estado, mudar o sistema.

Enquanto isso, os antigos membros do Partido Conservador, que provavelmente perderão espaço para o “Reform UK”, insistem na ideia de  “Estado Eficiente”, com influência social-democrata e globalista. Aqui ocorre o mesmo e muitos conservadores continuam com a ideia de conservar o que não deve ser conservado. É o que podemos definir como “Conservador Socialista”. 

Na Inglaterra,  a questão é a mudança política de governo, mas no Brasil o problema é muito maior, temos que reformar o Estado e a Constituição, que agem contra a sociedade, as famílias, a soberania nacional e a livre-iniciativa, independentemente de quem está no poder. Trata-se de um sistema criado para controlar todos os aspectos políticos, econômicos e sociais, típico da esquerda totalitária! E como ponto pacífico, a sociedade não quer isso de jeito nenhum.

Assim como na Europa, o mesmo movimento popular tem que acontecer no Brasil, no sentido de promover a reforma das políticas e das instituições. Além disso, precisamos reformar as relações entre o Estado e a sociedade, que estão cada vez piores, sobretudo diante deste governo que lança mão de todos os expedientes para agir em favor de si e contra a população.

A  interferência e a alta regulação do Estado nunca foram princípios conservadores, e quem se considera como tal deve se perguntar se há algum partido que o represente ou estamos à mercê de grupos de interesses que irão sufocar o ímpeto reformista, a exemplo do Partido Conservador Inglês.

Ao observar o que ocorre no mundo e no Brasil, a constatação é que ser conservador hoje significa ser reformista e não se mobilizar na defesa de instituições corruptas e viciadas, mas libertar a família, a sociedade e o país da corrupção e da cartelização.

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