O liberalismo político surgiu para combater o totalitarismo de Estado, seja ele de uma ditadura comunista, como em Cuba ou Venezuela, como em monarquias absolutistas, como na Arábia Saudita. Esses países organizam os poderes de forma centralizada. Isso permite o controle da população, e acaba com a democracia.
Por outro lado, países desenvolvidos são organizados de forma liberal: os poderes públicos são organizados de forma descentralizada, garantindo independencia e validação democrática a cada um dos poderes. Tudo com limites constitucionais.
O Brasil precisa de mais liberalismo político e menos centralização. Só assim nos tornarmos um país de primeiro mundo.
No entanto, há grupos em nosso país que não toleram nada que tenha o rótulo “liberal”. Uma parte dos críticos ao liberalismo se opõe ao termo por falta de conhecimento, já que acham que ser liberal tem alguma relação com o aspecto moral.
Os demais grupos anti-liberais são influenciados por religiões, por ideologia marxista, por agentes externos ou simplesmente por terem interpretado de equivocada alguns influenciadores.
Esses grupos que criticam o liberalismo sofrem de um defeito grave, que é a falta de memória. Eles esquecem que se não fosse pelos liberais do século 17 e 18, a civilização ainda estaria vivendo em Estados despóticos e totalitários, escravizados pelo mercantilismo.
Qualquer que seja a origem da rejeição ao termo, esses movimentos e indivíduos que rejeitam o liberalismo político estão inevitavelmente ajudando a criar um estado totalitário: seja ele na forma de uma ditadura comunista, militar ou teocrática. Talvez boa parte de quem milita por esses ativistas não saiba disso, principalmente se forem adeptos de um Estado Democrático de Direito.
Por mais que a sociedade evolua no dialogo político, seremos sempre limitados pelos gargalos, tanto de mídia quanto de compreensão. Vamos eliminar os pre-conceitos com o termo “liberalismo politico” para podermos avançar.