Indicação INC-639/2020: proposta de retirada do Brasil da Organização Mundial da Saúde (OMS)

A Indicação INC-639/2020 sugere ao Poder Executivo, através do Ministério das Relações Exteriores, que o Brasil denuncie os atos internacionais que vinculam o país à Organização Mundial da Saúde (OMS) e suspenda o pagamento de quaisquer dívidas alegadas por essa organização até que sejam apurados os danos causados por suas orientações durante a pandemia do novo coronavírus.

A proposta aponta para uma crítica contundente à atuação da OMS, destacando a ineficiência e inconsistência das orientações emitidas pela organização durante a crise global de saúde. O documento cita o atraso no alerta de pandemia e a mudança constante de diretrizes, como as relacionadas ao uso de máscaras, medidas de lockdown e tratamentos para a COVID-19, como fatores que contribuíram para a desinformação e dificultaram a tomada de decisões eficazes por parte dos gestores públicos nacionais.

Além disso, a indicação argumenta que os recursos destinados ao pagamento de dívidas com a OMS poderiam ser melhor utilizados em investimentos em pesquisas nacionais ou parcerias bilaterais, que focassem em soluções efetivas para a pandemia. O texto propõe que o Brasil se retire da OMS, uma vez que a continuidade de sua participação na organização é vista como comprometedor para o país.

Essa proposta reflete uma visão crítica sobre a relação do Brasil com organizações multilaterais e defende a soberania nacional na gestão de crises de saúde pública, sugerindo que o país adote uma postura mais independente em fóruns internacionais.

Principais pontos da Indicação INC-639/2020:

  1. Sugestão para que o Brasil denuncie os atos internacionais que o vinculam à OMS.
  2. Suspensão do pagamento de dívidas à OMS até a apuração dos danos causados pelas suas orientações.
  3. Crítica à ineficiência e inconsistência das orientações da OMS durante a pandemia.
  4. Proposta de retirada do Brasil da OMS devido ao impacto negativo percebido na atuação da organização.
  5. Redirecionamento dos recursos para investimentos em pesquisas nacionais ou parcerias bilaterais.
  6. Defesa da soberania nacional na gestão de crises de saúde pública.
  7. Visão crítica sobre a relação do Brasil com organizações multilaterais.