No dia histórico de 02 de setembro, dia em que a princesa regente, Maria Leopoldina, assinou a independência do Brasil, Luiz Philippe de Orleans e Bragança apresentou a proposta de nova Constituição.
As constituições demarcam a última etapa de transição de uma sociedade orgânica para uma sociedade institucionalizada que em contexto de nação-estado. Pensadores políticos como Thomas Jefferson e Osvald Spengler inferem que o distanciamento entre o cidadão e quem o governa é coroado por leis escritas e por uma constituição. Na visão deles uma sociedade orgânica, consciente de seus mitos e valores fundamentais, de sua cultura e missão, não necessita de uma constituição escrita.
A Libertadora nasceu do desejo de abandonarmos um modelo de Estado Social, atacando a concentração do poder do executivo, o centralismo de Brasília e a falta de mecanismo de soberania popular para darmos um grande salto na organização de nosso Estado através de uma revisão mais simples e mais segura. Um país livre desde sua constituição.
O Twitter é uma plataforma que, ao permitir apenas poucos toques para comunicação, obriga o autor à concisão e o leitor à rapidez de raciocínio e reação.
Considerado por muitos “terra de ninguém”, foi justamente esse o canal escolhido por Luiz Philippe de Orleans e Bragança para expor os atores e as instituições, em um manifesto pela liberdade, e registrar parte importante da nossa História.
Publicado pela Maquinaria Editorial, o livro “Antes que Apaguem” denuncia os abusos cometidos por todas as instâncias de poder e propõe uma nova organização de Estado.
Em 2018, ao observar o cenário das convulsões políticas, aceitei o convite para disputar as eleições para deputado federal por São Paulo. Minha plataforma tinha como pauta o resgate das boas práticas políticas que existiam no Brasil Império, mas dentro de uma democracia republicana em seu sentido estrito, o bom trato da coisa pública, com foco em limitar o poder do Estado na vida das pessoas.
Na economia, a ideia é a não-intervenção estatal e a valorização do livre mercado; nos costumes, garantir pautas conservadoras, como acesso a armas para civis e valorização da família e da vida. O resultado, todos já sabem: renovação histórica no quadro político do país.
No entanto, ainda continuamos lutando para superar ideias velhas que geraram e geram práticas ineficientes. Um desafio árduo, mas que ganha cada vez mais adesão por parte da sociedade, formada por pessoas honestas e indignadas diante dos desmandos políticos. São essas mesmas pessoas que desejam mudar os rumos do país e, como eu, deixar um legado para as atuais e futuras gerações.
Com uma equipe coesa e técnica, conseguimos desenvolver um grande trabalho em 2019, prezando pela economicidade e desenvolvimento técnico em diversas áreas. Em 2020 o desafio é dar continuidade nos projetos apresentados e atuar em novas vertententes.
Resolvi me debruçar sobre as questões da instabilidade política e econômica. Minha reflexão se deu no sentido de entender as reais causas do caótico cenário brasileiro.
São muitos os modelos ultrapassados, os julgamentos superficiais e descobri que a maior parte das nossas crenças não condiz com a realidade: falsas premissas sobre nosso povo, nossa cultura e nossa colonização estavam sendo apontadas como “causas” do atual estado de coisas. Na verdade, os problemas que vivemos como nação hoje são a consequência direta de nosso modelo político e econômico, bem como da estrutura de Estado que o sustenta.
Em 2014, com outros ativistas, empresários e profissionais liberais, fundei o Movimento Acorda Brasil, que busca difundir uma visão conservadora-liberal no Brasil.
Atuamos na pressão aos parlamentares, na educação política e na fundamentação e estruturação de Projetos de Leis para implantar mudanças em nossa Constituição.
Resolvi me debruçar sobre as questões da instabilidade política e econômica. Minha reflexão se deu no sentido de entender as reais causas do caótico cenário brasileiro.
São muitos os modelos ultrapassados, os julgamentos superficiais e descobri que a maior parte das nossas crenças não condiz com a realidade: falsas premissas sobre nosso povo, nossa cultura e nossa colonização estavam sendo apontadas como “causas” do atual estado de coisas. Na verdade, os problemas que vivemos como nação hoje são a consequência direta de nosso modelo político e econômico, bem como da estrutura de Estado que o sustenta.
Todas essas ideias resultaram no livro “Por que o Brasil é um País Atrasado?”, lançado em 2017, que já está em sua segunda edição, depois de ter vendido mais de 60 mil exemplares.
Na obra, busco confrontar as percepções erradas que temos sobre nosso desenvolvimento, entender o que em nossa história política nos trouxe até a situação atual e apontar caminhos que nos levem a um futuro com bases corretas para o desenvolvimento de nossa economia e sociedade.
Mesmo financeiramente independente, resolvi morar com meus avós como forma de retribuir todo o cuidado e carinho que recebi deles, especialmente de meu avô, que tenho como referência do melhor que um ser humano pode ser.
Foi nessa época que resolvi encarar o desafio de empreender no Brasil e fundei uma empresa de distribuição de motopeças.
Também e tão importante quanto, conheci minha esposa, a chef Fernanda Miguita, descendente de uma tradicional família de Londrina. Procurando a expansão dos negócios, retornamos aos Estados Unidos, onde inseri minha empresa no mercado internacional.
Simultaneamente, fundei uma incubadora de tecnologia. Entretanto, no meio das rotinas e desafios da vida, 2011 nos trouxe uma bela surpresa: Fernanda ficou grávida, e tomamos a decisão de retornar ao Brasil para que nosso filho, o pequeno Maximillian, fosse um legítimo brasileiro.
Mas voltando ao mundo do trabalho, depois de anos atuando no mercado financeiro, aceitei o desafio de assumir o posto de gerente de projetos da Compagnie de Saint-Gobain, uma empresa industrial francesa com operações em Boston, nos Estados Unidos.
Foi uma experiência única e revigorante. Na Saint-Gobain, tive a oportunidade de viajar pelos Estados Unidos a lugares inusitados, como áreas industriais e de fronteira com o Canadá e o México. Essas últimas, especialmente,fizeram-me sensível à questão migratória, pois pude constatar como a falta de organização e a má gestão podem afetar a vida das pessoas direta e indiretamente.
Em seguida, parti para meu segundo mestrado, na França. Essa decisão foi motivada pelo desejo de me qualificar melhor para o mercado de trabalho internacional, depois de três anos nos Estados Unidos. Achei que era preciso atuar no mercado econômico da Europa de forma mais efetiva.
Em 1997, na França, fiz um MBA no INSEAD, uma grande escola de gestão de negócios, onde recebi ensinamentos importantes sobre planejamento e orçamento. Ao me formar, voltei para a área financeira com o convite do banco de investimento JP Morgan, em Londres. Não foi uma adaptação fácil. Não me sentia confortável com a visão europeia, aquilo era muito distante da minha realidade e havia pouco envolvimento com o Brasil. Sentia-me encapsulado.
Em pouco tempo, migrei para o Banco Lazard Freres, em Nova Iorque, para viver a experiência mais importante de minha vida profissional no campo financeiro. Pude sentir o pulsar do ritmo no maior mercado econômico do mundo, ao aprender sobre produtividade, eficiência e foco no trabalho, lições valiosas que carrego até hoje e foram responsáveis por moldar meu estilo profissional.
Foi no ano 2000 que recebi a oferta para trabalhar como Diretor de Desenvolvimento de Negócios em uma divisão da empresa de mídia Time Warner, em Miami, uma das maiores do mundo, para desenvolver negócios na América Latina. Começava naquele momento a grande viagem de volta ao meu país, às minhas raízes.
No início dos anos 90 o Brasil vivia um período de instabilidade econômica, com hiperinflação. Jovem de classe média da época, recebi a orientação de procurar oportunidades fora do país. Foi quando dei início à minha jornada no exterior.
Em abril de 1992 iniciei estágio de seis meses em um banco suíço, em Zurique. Essa vivência mudou minha visão do mundo e me ensinou muito sobre o mercado financeiro internacional, além de me fazer encarar os desafios de viver sozinho, fora do país. Atendia o mercado financeiro, convivia com culturas e línguas diferentes, o que por si só já vale a aventura.
A Suíça me mostrou como é o contexto de um país rico e estável, onde a sociedade participa de todas as decisões. Até o ato de cruzar a rua com o sinal vermelho é policiado e punido pelos próprios cidadãos.
Logo após, em 1993, mudei-me para os Estado Unidos, dando continuidade à formação acadêmica, com o Mestrado em Ciências Políticas, em Stanford. A universidade me mostrou o significado da Ciência Política na vida dos cidadãos e a importância da análise dos sistemas, das organizações e dos processos políticos. Era uma realidade totalmente diferente do mercado financeiro.
Encantei-me pelo mundo que a Filosofia, a Política e História representavam e pela seriedade como eram tratadas. Aprendi que é possível organizar o caos em que estamos constantemente inseridos e compreendi melhor como interagir com a sociedade.
Nasci no Rio de Janeiro, no dia 3 de abril de 1969, e passei a maior parte de minha vida com a família de minha mãe, em São Paulo. Minhas maiores obrigações e prazeres eram ir à escola e brincar nos fins de semana na fazenda da família em Itupeva, interior de São Paulo, de onde tenho vivas lembranças.
Lá, eu me sentia livre, andava a cavalo, brincava com minha espingarda de chumbinho e, na adolescência, corria os campos com minha moto, paixão que cultivo até os dias de hoje. Guardo com carinho em minha memória a infância e a adolescência comuns e cheias de afeto.